Um blog de Rui Baptista

segunda-feira, maio 17, 2004

Guias — Acreditem: os guias turísticos egípcios conseguem falar todas as línguas, a portuguesa incluída, obviamente. É impressionante. Junto às pirâmides de Sakara o ZARPAR encontrou uma guia egípcia que fazia rir um grupo de chineses contando-lhes anedotas em mandarim! Existem guias oficiais, normalmente contratados pelas agências de viagens (e já incluídos no preço do pacote turístico), e outros que contam umas histórias a troco de umas libras. Infelizmente, os últimos são quase sempre barrados nos monumentos. Por isso...

Gorjeta — A gorjeta, ou "backsheshe" é uma forma de vida. Toda a a gente espera um dinheirinho a mais, sejam os empregados do hotel, do restaurante, os guias ou o homem que o ajuda a subir para o camelo...o melhor é ir prevenido com notas pequenas. Vai ver que ser moderadamente generoso tornará a sua estadia no Egipto bem mais fácil.


Golfinhos — O habitante mais famoso da povoação de Nuweba, na península do Sinai, é o golfinho Uleen. Numa versão moderna da história do Flipper (lembram-se?), Uleen passou a conviver com os humanos em 1994, deixando-se acariciar e nadando com as crianças nas águas quentes do Mar Vermelho. Por este motivo, anualmente um grupo de crianças autistas e com deficiências motoras da Europa e de Israel viaja até Nuweba para conviver com Uleen (durante algum tempo existiu um segundo golfinho, Ramadan, que acabou por ser morto a soco por turistas italianos; é difícil acreditar, mas os italianos alegaram que tiveram que bater em Ramadan porque este não ficava quieto enquanto posavam para fotografias!). O ZARPAR esteve em Nuweba, mas não viu Uleen. Todavia, foi literalmente atacado por dezenas de crianças que pediam esmola, enquanto os pais apreciavam o espectáculo na soleiras das modestas casas de pescadores.


Hotéis — É coisa que não falta em todo o Egipto. O ZARPAR recomenda no Cairo o Hilton Ramses Hotel, que tem a vantagem de ficar na baixa, junto ao Nilo, a poucas centenas de metros do Museu do Cairo. Também perto fica o histórico Hilton Nile, mais caro mas mais arejado. Quem quiser isolar-se da confusão do Cairo pode escolher, perto do aeroporto, o Salam Hotel Cairo. Tem uma excelente piscina, bons restaurantes de comida egípcia e internacional e um charme quase colonial. Em Na'ama Bay, no Mar Vermelho, o hotel Camel Dive só merece elogios. Tem uma piscina para cursos de mergulho, um clube de mergulhadores, um excelente restaurante de comida indiana e uma das saídas dá directamente para a avenida principal. O pessoal é simpático, eficiente e a praia fica a menos de 50 metros. Yusri Naim, o "manager" é simpatíquissimo e adora Portugal. Altamente recomendável. Os preços aos balcão são caros (como acontece em todo o lado) mas a reserva pode ser feita em Portugal a preços bem razoáveis na Escape Travel (tel: 213031450, homepage www.escapetravel.pt)


Internet — Como acontece em quase todos os países onde a Internet ainda não chegou à maioria dos lares, existem muitos cibercafés no Egipto. No Cairo estão por todo o lado e são muito baratos. Nos hotéis custam são caros (10 libras meia-hora), o mesmo acontecendo nas dezenas de cibercafés de Sharm Al-Sheik e Na'ama Bay.

Islamismo — É a religião oficial do Egipto, embora dez por cento da população seja cristã. Os egípcios são sunitas e estão habituados a estrangeiros, e talvez por isso são bastante tolerantes. As cinco orações diárias são respeitadas pela maior parte da população, mas isso não parece perturbar a vida fervilhante do Cairo e outras cidades.

posted by Rui Baptista at 2:06:00 da manhã

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