Um blog de Rui Baptista
segunda-feira, maio 17, 2004
Mar Vermelho — As águas cálidas e transparentes do Mar Vermelho, em especial no Golfo de Aqaba, são ideiais para a prática do mergulho em qualquer altura do ano. Para além disso, a riqueza de peixes e corais fazem desta área uma das capitais mundiais de mergulho. Empresas como a Escape Travel (231031450) organizam programas para o Mar Vermelho. Quem não gostar de mergulhar pode, simplesmente, desfrutar de algumas praias simplesmente magníficas.
Mênfis — Este é o Mênfis verdadeiro, o genuíno, e não o de Tenessee. Não tem o Elvis Presley, claro, mas tem uma estátua deitada com 14 metros do Faraó Ramsés II. Situada a poucos quilómetros do Cairo, Mênfis foi a primeira capital do Egipto, já lá vão três mil anos. A cidade dos Faraós é hoje uma espécie de oásis, com palmeiras e algumas ruinas. A entrada custa 14 libras. Os "privilégios de uso de máquina fotográfica e vídeo" (como lhe chamam as autoridades) custam mais, respectivamente, 5 e 25 libras.
Museu do Cairo — É esmagador. Para lá chegar é preciso vencer alguns postos de controle de polícia, cruzar um par de detectores de metais (semelhantes aos dos aeroportos) e pagar 20 libras, mas vale definitivamente a pena. É um dos maiores museus do mundo, e muitas das peças que ocupam discretamente os cantos de algumas salas seriam as principais atracções em qualquer museu ocidental. É também uma verdadeira Babel, com guias armados de lanternas a contarem as mesmas histórias em todas as línguas a resmas e resmas de turistas. O espólio do museu é tão rico que é difícil dar conselhos. No entanto, a sala de Tutankamon é imperdível, com a sua tumba e o sarcófago em ouro maciço. A sala 4 expõe as jóias do monarca e da sua corte, e logo à entrada está a tábua de Narmer, que comemora a reunificação do Alto e do Baixo Egipto. A sala de Akhenaton, nas traseiras do primeiro andar, é também imperdível. O melhor é comprar um livro sobre o museu e perder pelo menos dois dias a desvendar os seus espantosos tesouros. Quem quiser fotografar tem que comprar uma autorização especial, que custa dez libras.
Múmias — Não podiam faltar. Estão reunidas numa sala climatizada do segundo andar do museu e vê-las custa um bilhete suplementar de 40 libras. A sala é um bocadinho decepcionante, uma vez que os seguranças estão mais preocupados em mandar piropos às turistas estrangeiras do que em dar explicações sobre as múmias, identificadas com placas metálicas aparafusadas nos sarcófagos. Algumas, há que confessá-lo, causam arrepios, mas não fazem mal a ninguém...
Nasser — Trinta e dois anos após a sua morte, Gamal 'Abd-al-Nasser continua a ser encarado como o pai da moderna Nação egípcia. O homem que fundou a República Árabe Egípcia, nacionalizou o Canal do Suez, criou a rede de canais de irrigação do Nilo e travou com Israel a Guerra dos Seis Dias continua a ser venerado quase religiosamente.
Naguib Mafouz — O prémio Nobel da Literatura de 1988 goza de uma popularidade invejável. A trilogia do Cairo, publicada pela primeira vez em árabe em 1959 e lançada mais tarde em inglês numa edição preparada por Jacqueline Kennedy, continua a ser a sua obra mais famosa e permanece nos escaparates de todas as livrarias do Cairo.
(O escritor é o senhor da esquerda na fotografia)
Mênfis — Este é o Mênfis verdadeiro, o genuíno, e não o de Tenessee. Não tem o Elvis Presley, claro, mas tem uma estátua deitada com 14 metros do Faraó Ramsés II. Situada a poucos quilómetros do Cairo, Mênfis foi a primeira capital do Egipto, já lá vão três mil anos. A cidade dos Faraós é hoje uma espécie de oásis, com palmeiras e algumas ruinas. A entrada custa 14 libras. Os "privilégios de uso de máquina fotográfica e vídeo" (como lhe chamam as autoridades) custam mais, respectivamente, 5 e 25 libras.
Museu do Cairo — É esmagador. Para lá chegar é preciso vencer alguns postos de controle de polícia, cruzar um par de detectores de metais (semelhantes aos dos aeroportos) e pagar 20 libras, mas vale definitivamente a pena. É um dos maiores museus do mundo, e muitas das peças que ocupam discretamente os cantos de algumas salas seriam as principais atracções em qualquer museu ocidental. É também uma verdadeira Babel, com guias armados de lanternas a contarem as mesmas histórias em todas as línguas a resmas e resmas de turistas. O espólio do museu é tão rico que é difícil dar conselhos. No entanto, a sala de Tutankamon é imperdível, com a sua tumba e o sarcófago em ouro maciço. A sala 4 expõe as jóias do monarca e da sua corte, e logo à entrada está a tábua de Narmer, que comemora a reunificação do Alto e do Baixo Egipto. A sala de Akhenaton, nas traseiras do primeiro andar, é também imperdível. O melhor é comprar um livro sobre o museu e perder pelo menos dois dias a desvendar os seus espantosos tesouros. Quem quiser fotografar tem que comprar uma autorização especial, que custa dez libras.
Múmias — Não podiam faltar. Estão reunidas numa sala climatizada do segundo andar do museu e vê-las custa um bilhete suplementar de 40 libras. A sala é um bocadinho decepcionante, uma vez que os seguranças estão mais preocupados em mandar piropos às turistas estrangeiras do que em dar explicações sobre as múmias, identificadas com placas metálicas aparafusadas nos sarcófagos. Algumas, há que confessá-lo, causam arrepios, mas não fazem mal a ninguém...
Nasser — Trinta e dois anos após a sua morte, Gamal 'Abd-al-Nasser continua a ser encarado como o pai da moderna Nação egípcia. O homem que fundou a República Árabe Egípcia, nacionalizou o Canal do Suez, criou a rede de canais de irrigação do Nilo e travou com Israel a Guerra dos Seis Dias continua a ser venerado quase religiosamente.
Naguib Mafouz — O prémio Nobel da Literatura de 1988 goza de uma popularidade invejável. A trilogia do Cairo, publicada pela primeira vez em árabe em 1959 e lançada mais tarde em inglês numa edição preparada por Jacqueline Kennedy, continua a ser a sua obra mais famosa e permanece nos escaparates de todas as livrarias do Cairo.
(O escritor é o senhor da esquerda na fotografia)
posted by Rui Baptista at 1:54:00 da manhã
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