Um blog de Rui Baptista

segunda-feira, maio 17, 2004

Egipto de A a Z



Ninguém pode ter a pretensão de ficar a conhecer o Egipto numa só viagem. Só para descobrir o Cairo é preciso uma vida, garantia o escritor Naguib Mahfouz. O ZARPAR deixa-lhe aqui alguns conselhos de viagem, que, por uma questão de facilidade de leitura, foram ordenados alfabeticamente. Inevitavelmente, este guia despretensioso, está incompleto. O objectivo é apenas fornecer alguma informação prática sobre os sítios mais visitados pelos turistas, e ainda sobre algumas práticas e costumes, razão pela qual ficam de fora lugares como Alexandria, Assuão ou Port Said. Paciência. Fica para a próxima.


Aeroporto — O Aeroporto Internacional do Cairo está permanentemente em obras. É fácil imaginar, portanto, a confusão. A chegadas funcionam quase normalmente, mas as partidas são um caos. Os viajantes são encaminhados para uma sala de embarque mínima, onde os lugares sentados são disputados quase aos empurrões por gente de todas as nacionalidades. As casas de banho ficam no piso de baixo e são indescritíveis. A das senhoras tem sempre intermináveis filas de espera. Dito isto, no entanto, convém frisar que tudo acaba por se compor no final. Convém é ir prevenido...


Bazar Khan el Khalili — É o maior bazar do país e o mais pitoresco, com quilómetros e quilómetros de ruelas. As lojas estão agrupadas por produtos: aqui as especiarias, ali os fatos para as dançarinas do ventre, mais à frente as miniaturas das pirâmides, logo a seguir os papiros e por aí fora. Ao lado fica uma das mesquitas mais concorridas da cidade, a El Hussein. O melhor é visitar o bazar de tarde, porque ao final da manhã as ruelas são invadidas por centenas de turistas despejados por autocarros...

Cairo — É uma cidade fascinante. Tem à volta de 16 milhões de habitantes, um trânsito infernal, um rio glorioso e vive em estado de perpétuo movimento. É impossível descobri-la a pé, mas vale a pena tentar, em especial na zona da baixa, junto à margem direita do Nilo, onde existem alguns prédios de uma elegância absolutamente decadente. À medida que o visitante se vai afastando do centro, os prédios de apartamentos vão dando lugar a casas térreas de tijolo e cimento, separadas pelos canais de irrigação mandados construir por Nasser. Não é exagero se dissermos que existem mil aldeias no Cairo. O Cairo Islâmico (em especial a Cidadela e a Mesquita de Alabastro) é de visita obrigatória.


Camelos — Há muitos no Egipto, é verdade. Mas no Cairo, em especial junto às pirâmides, os camelos servem essencialmente para "sacar" dinheiro aos turistas. Uma voltinha custa 10 libras egípcias, mas os donos dos bichos usam uma série de artimanhas para facturar mais. Assim, subir para o camelo pode custar 10 libras, descer outras 10, e tirar uma fotografia...mais 10! Haja libras!


Cidade dos Mortos — Transformou-se nos últimos anos numa das maiores atracções do Cairo. Para os lados Heliópolis, um cemitério foi ocupado por famílias sem-tecto, que passaram a viver lado a lado com as campas e os sarcófagos. Qualquer motorista de táxi sabe o caminho para a Cidade dos Mortos, mas as autoridades desencorajam as visitas. É um sítio estranho, miserável em alguns troços, mas com um encanto difícil de definir, que merece o esforço de uma visita.


Códigos de vestuário— São poucas as burqas no Cairo. A maior parte das egípcias usam roupas ocidentais, embora muitas delas usem ao mesmo tempo o véu tradicional, que lhes tapa a testa e o queixo.

Já as turistas são outra história. Muitas passeiam em calções e camisas de alças, esquecendo-se que, embora liberal, o Egipto é um país muçulmano. Resultado: para além do assédio nas ruas, têm muitas vezes o acesso negado a alguns monumentos religiosos. Na mesquita de Alabastro existem mesmo umas túnicas verdes para tapar as menos vestidas. O melhor é levar à letra o velho conselho: em Roma sê romano(a).

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Clima — Insuportável nos meses de Verão, benigno nos meses de Inverno.

Compras — Comprar qualquer coisa no Egipto, por mais insignificante que seja, é entrar em guerra. Entrar em guerra psicológica com o vendedor, entenda-se. Os egípcios são mestres na arte do comércio, e ficam genuinamente ofendidos se o comprador não tentar baixar o preço. Um bom truque é oferecer menos de metade do preço pedido incialmente e depois ficar com cara séria. Se o vendedor não ceder, talvez seja melhor virar costas e ir embora. Se ele estiver mesmo interessado em vender, provavelmente vai atrás de si. Se o truque não resultar à primeira, há muitas lojas para voltar a tentar. Lembre-se, no entanto, que a maior parte dos produtos são, de facto, muito baratos.


Cruzeiros no Nilo — Quase toda a gente que vai ao Egipto faz o obrigatório cruzeiro no Nilo, normalmente até Luxor. Os barcos são confortáveis e fazem paragens nos principais pontos turísticos. Apesar dos bandos de turistas, ainda não há melhor maneira de conhecer o país. O melhor é fazer a marcação do cruzeiro ainda em Portugal, na sua agência de viagens.

Dinheiro — A moeda do país é a Libra Egípcia. Um euro vale pouco mais de quatro libras. Trocar dinheiro num banco é uma perda de tempo. Qualquer hotel vende libras egípcias, cobrando uma comissão mínima.

Dança do Ventre — Uma instituição. É verdade que a maior parte dos grandes hotéis oferece espectáculos gratuitos, mas a verdadeira dança do ventre, ousada e sensual, encontra-se nos cabarés da margem sul do rio e nos barcos-casino atracados no Nilo, que saem à noitinha para viagens de três horas, em média. Um programa imperdível. O bilhete mais barato, com jantar incluído, custa 50 libras. Em Khan el Khalili é possível comprar fatos para as bailarinas do ventre, por cerca de 200 libras.


Esfinge — O Cairo cresceu até à Esfinge, que mantém o sorriso enigmático e o nariz partido. Está rodeada de uma espécie de cerca de cimento que obriga os visitantes a apreciarem-na à distância. Apesar do pandemónio montado à sua volta pelos vendedores e pelos turistas, mantém uma dignidade comovente. Quem olha a esfinge nos olhos não consegue ficar indiferente.


Feluccas — Os graciosos barcos que cortam o Nilo podem ser encontrados no Cairo, mas abundam no Sul do país. Alguns ainda servem para a pesca, mas a maioria já só é usada para transportar turistas em subidas pelo rio.

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Guias — Acreditem: os guias turísticos egípcios conseguem falar todas as línguas, a portuguesa incluída, obviamente. É impressionante. Junto às pirâmides de Sakara o ZARPAR encontrou uma guia egípcia que fazia rir um grupo de chineses contando-lhes anedotas em mandarim! Existem guias oficiais, normalmente contratados pelas agências de viagens (e já incluídos no preço do pacote turístico), e outros que contam umas histórias a troco de umas libras. Infelizmente, os últimos são quase sempre barrados nos monumentos. Por isso...

Gorjeta — A gorjeta, ou "backsheshe" é uma forma de vida. Toda a a gente espera um dinheirinho a mais, sejam os empregados do hotel, do restaurante, os guias ou o homem que o ajuda a subir para o camelo...o melhor é ir prevenido com notas pequenas. Vai ver que ser moderadamente generoso tornará a sua estadia no Egipto bem mais fácil.


Golfinhos — O habitante mais famoso da povoação de Nuweba, na península do Sinai, é o golfinho Uleen. Numa versão moderna da história do Flipper (lembram-se?), Uleen passou a conviver com os humanos em 1994, deixando-se acariciar e nadando com as crianças nas águas quentes do Mar Vermelho. Por este motivo, anualmente um grupo de crianças autistas e com deficiências motoras da Europa e de Israel viaja até Nuweba para conviver com Uleen (durante algum tempo existiu um segundo golfinho, Ramadan, que acabou por ser morto a soco por turistas italianos; é difícil acreditar, mas os italianos alegaram que tiveram que bater em Ramadan porque este não ficava quieto enquanto posavam para fotografias!). O ZARPAR esteve em Nuweba, mas não viu Uleen. Todavia, foi literalmente atacado por dezenas de crianças que pediam esmola, enquanto os pais apreciavam o espectáculo na soleiras das modestas casas de pescadores.


Hotéis — É coisa que não falta em todo o Egipto. O ZARPAR recomenda no Cairo o Hilton Ramses Hotel, que tem a vantagem de ficar na baixa, junto ao Nilo, a poucas centenas de metros do Museu do Cairo. Também perto fica o histórico Hilton Nile, mais caro mas mais arejado. Quem quiser isolar-se da confusão do Cairo pode escolher, perto do aeroporto, o Salam Hotel Cairo. Tem uma excelente piscina, bons restaurantes de comida egípcia e internacional e um charme quase colonial. Em Na'ama Bay, no Mar Vermelho, o hotel Camel Dive só merece elogios. Tem uma piscina para cursos de mergulho, um clube de mergulhadores, um excelente restaurante de comida indiana e uma das saídas dá directamente para a avenida principal. O pessoal é simpático, eficiente e a praia fica a menos de 50 metros. Yusri Naim, o "manager" é simpatíquissimo e adora Portugal. Altamente recomendável. Os preços aos balcão são caros (como acontece em todo o lado) mas a reserva pode ser feita em Portugal a preços bem razoáveis na Escape Travel (tel: 213031450, homepage www.escapetravel.pt)


Internet — Como acontece em quase todos os países onde a Internet ainda não chegou à maioria dos lares, existem muitos cibercafés no Egipto. No Cairo estão por todo o lado e são muito baratos. Nos hotéis custam são caros (10 libras meia-hora), o mesmo acontecendo nas dezenas de cibercafés de Sharm Al-Sheik e Na'ama Bay.

Islamismo — É a religião oficial do Egipto, embora dez por cento da população seja cristã. Os egípcios são sunitas e estão habituados a estrangeiros, e talvez por isso são bastante tolerantes. As cinco orações diárias são respeitadas pela maior parte da população, mas isso não parece perturbar a vida fervilhante do Cairo e outras cidades.

posted by Rui Baptista at 2:06:00 da manhã 0 comments

Mar Vermelho — As águas cálidas e transparentes do Mar Vermelho, em especial no Golfo de Aqaba, são ideiais para a prática do mergulho em qualquer altura do ano. Para além disso, a riqueza de peixes e corais fazem desta área uma das capitais mundiais de mergulho. Empresas como a Escape Travel (231031450) organizam programas para o Mar Vermelho. Quem não gostar de mergulhar pode, simplesmente, desfrutar de algumas praias simplesmente magníficas.


Mênfis — Este é o Mênfis verdadeiro, o genuíno, e não o de Tenessee. Não tem o Elvis Presley, claro, mas tem uma estátua deitada com 14 metros do Faraó Ramsés II. Situada a poucos quilómetros do Cairo, Mênfis foi a primeira capital do Egipto, já lá vão três mil anos. A cidade dos Faraós é hoje uma espécie de oásis, com palmeiras e algumas ruinas. A entrada custa 14 libras. Os "privilégios de uso de máquina fotográfica e vídeo" (como lhe chamam as autoridades) custam mais, respectivamente, 5 e 25 libras.


Museu do Cairo — É esmagador. Para lá chegar é preciso vencer alguns postos de controle de polícia, cruzar um par de detectores de metais (semelhantes aos dos aeroportos) e pagar 20 libras, mas vale definitivamente a pena. É um dos maiores museus do mundo, e muitas das peças que ocupam discretamente os cantos de algumas salas seriam as principais atracções em qualquer museu ocidental. É também uma verdadeira Babel, com guias armados de lanternas a contarem as mesmas histórias em todas as línguas a resmas e resmas de turistas. O espólio do museu é tão rico que é difícil dar conselhos. No entanto, a sala de Tutankamon é imperdível, com a sua tumba e o sarcófago em ouro maciço. A sala 4 expõe as jóias do monarca e da sua corte, e logo à entrada está a tábua de Narmer, que comemora a reunificação do Alto e do Baixo Egipto. A sala de Akhenaton, nas traseiras do primeiro andar, é também imperdível. O melhor é comprar um livro sobre o museu e perder pelo menos dois dias a desvendar os seus espantosos tesouros. Quem quiser fotografar tem que comprar uma autorização especial, que custa dez libras.


Múmias — Não podiam faltar. Estão reunidas numa sala climatizada do segundo andar do museu e vê-las custa um bilhete suplementar de 40 libras. A sala é um bocadinho decepcionante, uma vez que os seguranças estão mais preocupados em mandar piropos às turistas estrangeiras do que em dar explicações sobre as múmias, identificadas com placas metálicas aparafusadas nos sarcófagos. Algumas, há que confessá-lo, causam arrepios, mas não fazem mal a ninguém...



Nasser — Trinta e dois anos após a sua morte, Gamal 'Abd-al-Nasser continua a ser encarado como o pai da moderna Nação egípcia. O homem que fundou a República Árabe Egípcia, nacionalizou o Canal do Suez, criou a rede de canais de irrigação do Nilo e travou com Israel a Guerra dos Seis Dias continua a ser venerado quase religiosamente.


Naguib Mafouz — O prémio Nobel da Literatura de 1988 goza de uma popularidade invejável. A trilogia do Cairo, publicada pela primeira vez em árabe em 1959 e lançada mais tarde em inglês numa edição preparada por Jacqueline Kennedy, continua a ser a sua obra mais famosa e permanece nos escaparates de todas as livrarias do Cairo.

(O escritor é o senhor da esquerda na fotografia)
posted by Rui Baptista at 1:54:00 da manhã 0 comments

Presidente Osni Mubarak — Os egípcios dizem que foi eleito para sempre ou até à eternidade — o que durar mais tempo. Sucedeu a Anwar El Sadat, morto num atentado de extremistas, e tem mantido o Egipto fora das correntes fundamentalistas islâmicas, mantendo com o vizinho Israel uma relação de amor e ódio. Quando o ZARPAR estava em Sharm Al- Sheik, Mubarak visitou a cidade para participar num congresso num hotel de luxo. Em resultado da sua visita, centenas de homens montaram guarda num perimetro de meia dúzia de quilómetros em redor do aeroporto e do hotel. Ali permaneceram, horas a fio, sob uma temperatura a rondar os 40 graus, de olhos postos no deserto, protegidos do sol impiedoso simplesmente por um boné de pala e um cantil de água...


Papiros — Os egípcios não deixam as coisas por menos: os verdadeiros papiros são feitos em fábricas com nomes pomposos, como a Universidade do Papiro ou o Instituto do Papiro, quase todas situadas na estrada para as pirâmides. Lá, toma-se um chá de menta, discute-se o preço e recebe-se uma lição sobre a arte de fabricar papiros. Os preços variam, mas não encontra nada decente (pintado à mão, em papiro verdadeiro) por menos de 50 libras´. Junto às pirâmides e no bazar são vendidos papiros de imitação, feitos de folha de bananeira e estampados mecanicamente. Se pagar mais de que 2 libras por cada um destes "papiros" considere-se mau negociante...


Pirâmides — Sim, são de facto impressionantes, mesmo com milhares de turistas à volta. "Do cimo destas pirâmides três mil anos de história vos contemplam", disse um dia Napoleão aos seus soldados. Ironia das ironias: agora, as pirâmides são contempladas diariamente por pelo menos três mil turistas. As pirâmides de Gizé, a meia dúzia de quilómetros do Cairo, são três: Queops, Quefrem e Miquerinos. Existem no Egipto 97 pirâmides inteiras, mas toda a gente quer ver estas e percebe-se porquê quando se olha aqueles blocos de pedra que se erguem para o céu. À noite ocorre no local um pífio fogo de artíficio e de laser. Não vale a pena contar aqui a história destes monumentos fúnebres — essa é uma informação que pode ser obtida em qualquer guia de viagens. Mas é preciso advertir que as pirâmides são mesmo imperdíveis.


Kounikovas — Ver passar as Kournikovas é o passatempo favorito dos egípcios de Sharm Al-Sheik. As turistas russas são tantas e usam trajes tão mínimos, que os egípcios não perdem o desfile, todas as noites, enquanto bebem chá de menta e fumam sheesha.

Restaurantes — Imperdível é o restaurante do escritor Naguib Mafouz no bazar de Khan el Khalili. A comida egípcia é aromática mas não picante. Para além dos pratos já conhecidos de "Shoarma", a base é carneiro e lentilhas. No Cairo come-se bom peixe do Nilo nos restaurantes-barco ancorados nas margens. Recomenda-se na Baixa o Al Tabei (tel 5754211) e o Felfela (3922751)


Rio Nilo — É a fonte de vida do país. Irriga as terras, viabiliza a agricultura, dá o peixe. Para os egípcios é um Deus-Rio.

posted by Rui Baptista at 1:39:00 da manhã 1 comments

Saúde — Beba água engarrafada e proteja-se das picadas dos mosquitos à noite. E é só.

Shakara — A primeira pirâmide, construída pelo célebre arquitecto Imothep, que serviu de modelo para as outras. Está corroída pelo erosão mas está inteira, a poucos quilómetros do Cairo. Neste mês começaram no local novas escavações, conduzidas pelo director do Museu do Cairo. Preço de entrada: 10 libras.

Segurança — Desde os atentados de 1997, qua mataram alguns turistas alemães, Cairo é uma cidade vigiada de perto por milhares de militares e polícias, tendo-se tornado relativamente segura. Os roubos de turistas são uma raridade, e os hotéis e edifícios públicos têm nas portas detectores de metais.

Sinai — Na península do Sinai ocorreram alguns dos acontecimentos mais relevantes da religião cristã (ver outro texto) e ali se travou a Guerra dos Seis Dias. É essencialmente desértica, com um cordão montanhoso, mas com uma linha de costa magnífica, que atrai mergulhadores de todo o mundo. Um destacamento americano está ali aquartelado e é comum encontrar turistas israelitas.


Sharm Al-Sheik — Meia dúzia de hotéis e um aeroporto — isto é tudo o que Sharm tem para oferecer. Mas a meia dúzia de quilómetros, em Na'ama Bay, a conversa é outra. Dezenas de hotéis de luxo alinham-se numa baía perfeita, com cerca de 5 quilómetros de extensão. Três avenidas correm paralelamente à praia, rodeadas de esplanadas, restaurantes, discotecas. A praia é de acesso reservado aos hóspedes, mas um turista dificilmente será mandado parar pelos (muitos) seguranças. Alguns hotéis fazem jus à expressão "luxo asiático"; os outros são simplesmente muito bons. E as águas quentes do mar Vermelho são uma tentação.



Sheesha — Um narguilé, ou cachimbo de água. Fumá-lo nas esplanadas e restaurantes é uma mania nacional, absolutamente contagiosa. O tabaco sabe a maçã, os cachimbos têm boquilhas descartáveis.

Shukran — Obrigado, em árabe. Essencial.

Trânsito — Os egípcios conduzem como loucos. Cairo é um verdadeiro caos às horas de ponta (que são quase todas). Alugar um automóvel é desaconselhado.

Vale dos Reis — O ZARPAR não esteve em Vale dos Reis, onde foram encontrados os principais tesouros do Egipto. No entanto, qualquer programa turístico inclui visitas ao local, com voos incluídos a partir do Cairo.

Vistos — Os turistas da União Europeia necessitam de um visto, que pode ser obtido à chegada ao Cairo.
posted by Rui Baptista at 1:28:00 da manhã 1 comments